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Você é filho do tempo?

  • kaike Nanne
  • 12 de set.
  • 1 min de leitura
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“A todos nós, filhos do tempo, a eternidade inspira uma involuntária angústia, e o infinito, um misterioso espanto.”


A relfexão é de Henri-Frédéric Amiel, pensador suíço do século XIX, admirado por colossos como Liev Tolstói e Fernando Pessoa.


De fato, há algo de desesperador em admitir o fim do próprio tempo. Mas os povos que preservam tradições ancestrais, como vemos no livro “Como dançar com os mortos”, não se veem como “filhos do tempo”.


Os Sámi, no Ártico, se dizem “filhos do vento”.Os Batwa de Uganda (foto), “filhos da floresta”.Os Dani, de Papua, “filhos da terra”.


Talvez por isso, para eles, o fim cronológico da vida não seja um desfecho desolador, mas apenas parte de um ciclo maior.


 
 
 

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