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A importância do território ancestral

  • kaike Nanne
  • 12 de set.
  • 1 min de leitura
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O livro “Como dançar com os mortos” mostra como o território é um componente decisivo para povos originários de todo o mundo.


Os Hamar, grupo étnico do Vale do Omo, no sul da Etiópia, vão semanalmente à feira de Dimeka para fazer comércio, mas sempre retornam ao seu território ancestral.


Um dos produtos mais disputados na feira é o pó à base de barro vermelho que, misturado à manteiga, é utilizado pelas mulheres para moldar suas tranças. A mesma emulsão é aplicada sobre a pele; serve como bloqueador solar.


É, portanto, equivocada a ideia de que os povos tradicionais permanecem em seus territórios apenas por falta de opção e que, em outras circunstâncias, prefeririam as comodidades da vida urbana ocidental.


Na verdade, a imensa maioria desses grupos conhece a sociedade ocidental, mas escolhe manter seu modo de vida tradicional.

 
 
 

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